Resenhas de novembro, 2014

Resenhas de novembro, 2014

Nesse mês disponibilizamos 10 novas resenhas literárias.

Confiram!

 

DESENHO E ESCRITA COMO SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO – Analice Dutra Pillar

Desenho e escrita

Desenho e escrita, são duas formas de nos mostrarmos aos outros, duas linguagens gráficas para expressarmos nosso modo singular de ver o mundo, quem somos, o que, e como pensamos e sentimos. As crianças experimentam sensível e inteligivelmente estas duas linguagens buscando diferenciá-las quanto às suas especificidades e constituí-las como sistemas de representação. Ao percebermos que os processos de construção do desenho e da escrita ocorrem, muitas vezes, concomitantemente, poderíamos questionar se há alguma interação entre estas construções, durante o processo de apropriação dessas duas linguagens pelas crianças. E que interação seria esta? Este livro busca problematizar esta questão, ao enfocar os processos de desenho e de escrita na infância, discutindo as construções em cada um deles e suas interações.

ALFABETIZAR LETRANDO NA BIBLIOTECA ESCOLAR – Fabiano Moraes, Eduardo Valadares e Marcela Mendonça

alfabetizar letrando na biblioteca escolar

Tomando por foco a proposta de alfabetizar letrando na biblioteca escolar e nas salas de leitura, os autores defendem que as diversas vozes se façam ouvir nesses importantes ambientes de leitura, destacando sua função crítica, educacional e pública. Traçam ainda relações entre a arte e o livro infantil e fundamentam a importância de se ler em voz alta e contar histórias para favorecer a construção de sentido e despertar o prazer da leitura nas crianças. No livro, são propostas atividades com poesias, canções, periódicos, livros informativos, placas, anúncios, cartazes, quadrinhos, livros sem texto, livros informativos sobre arte e narrativas curtas.

ALFABETIZAR LETRANDO COM A TRADIÇÃO ORAL – Lenice Gomes e Fabiano Moraes

Alfabetizar letrando com a tradição oral

Neste livro, os autores fundamentam propostas para o professor alfabetizar letrando com os seguintes gêneros da tradição oral – provérbios, fábulas, parlendas, cantigas, quadrinhas, mitos, adivinhas, lendas e contos tradicionais. Com esse objetivo, destacam a importância do respeito à fala do aluno, abordam os aspectos lúdicos destes gêneros, traçam um breve panorama das relações da literatura infantil com a tradição oral, e descrevem o histórico da desvalorização da oralidade no Ocidente, defendendo a importância da tradição oral e da valorização do convívio intergeracional que lhe é inerente.

ALFABETIZAR LETRANDO COM A LITERATURA INFANTIL – Fábio Cardoso dos Santos e Fabiano Moraes

alfabetizar letrando com a literatura infantil

Com o objetivo de sugerir práticas letramento literário para crianças em processo de alfabetização, neste livro, os autores destacam características específicas da literatura infantil (como seus aspectos lúdico e onírico), apresentam a trajetória desse gênero literário, ressaltam a sua importância no processo de tradução de saberes e de reinvenção do mundo e revisitam criticamente clássicos infantis. Também são apresentadas propostas de atividades a partir de versões contemporâneas dos clássicos, de livros que contribuem com a transformação do sujeito e do mundo e de obras da literatura infantil que dialogam com outros gêneros do discurso.

RETRATOS DO MAL-ESTAR CONTEMPORÂNEO NA EDUCAÇÃO – Rinaldo Voltolini

retratos do mal estar contemporaneo na educaçao

Na célebre obra Mal-estar na civilização, Freud realiza simultaneamente duas operações: a primeira é uma demonstração do caráter insuperável do conflito do sujeito com a cultura (estrutura); a segunda, uma interpretação da cultura de sua época (contingência). Estrutura e contingências são indissociáveis na análise do fato social, como acentua Lacan, dizendo que a contingência é o que descompleta a estrutura.

Este livro representa um exercício de leitura do mal-estar civilizatório no campo da educação, e que toma como premissa a indissociabilidade entre o estrutural e o contingente.

Temas eternos como: autoridade, inclusão, filiação, escola, família, transmissão, ensino, são retomados desde sua formatação recente, pois, afinal, não se pode combater nada in absentia ou in efigie.

LILI, A BRUXA E O CAVALEIRO EM VIAGEM PELO TEMPO – Knister

Lili a bruxa

Desde que encontrou um livro de magia ao lado da sua cama, Lili adora fazer umas bruxarias. O problema é que esses truques de magia têm consequências imprevisíveis… Este é o quinto livro da série “Lili, a bruxa” publicado pela Editora WMF Martins Fontes. Nele, Lili faz uma bruxaria e traz para os dias de hoje o famoso herói de um romance espanhol: Dom Quixote. O cavaleiro maluco persegue automóveis imaginando que são dragões, destrói luminárias achando que são luzes demoníacas, luta contra um carrossel para libertar seus cavalinhos de madeira. E Lili faz de tudo para acalmar Dom Quixote e acabar com a confusão que ela mesma provocou com sua magia… A série “Lili, a bruxa” pode ser lida em 35 idiomas diferentes e foi adaptada para o cinema para o cinema pelos Estúdios Disney.

RICKY RICOTA E SEU SUPER-ROBÔ – A PRIMEIRA AVENTURA ROBÓTICA – Dav Pilkey

RICHY

Ricky Ricota é um camundongo como qualquer um de nós – com uma diferença: tem um robô de estimação. O Robô ajuda o Ricky na lição de casa, vai com ele para a escola e ainda dá uma mão – ou melhor, um braço eletrônico – nas tarefas da casa. Nesta aventura, os dois amigos vão se unir para uma tarefa fora do comum: salvar o mundo do nefasto Dr. Fedorento Nojentino. O cenário é a pacata Guinchópolis, onde o Ricky mora com a família. Todos os dias, ele é perseguido pelos valentões da escola e fica esperando que alguma coisa tremenda aconteça na vida dele. Mal sabe ele que um cientista malvado, o Dr. Fedorento Nojentino, criou um robô para destruir a cidade e está perto de chegar a seu objetivo. O cientista maluco não contava, no entanto, com a rebeldia do robô. Ao ganhar vida, o Super-Robô diz não aos planos malignos do Dr. Fedorento e vai morar com os Ricota. Agora, os dois amigos terão de impedi-lo de acabar com Guinchópolis.

CONTOS DE ANIMAIS – Luís da Câmara Cascudo

contos de animais

O sapo e o coelho, O gato e a raposa, A onça e o bode, A aranha ­caranguejeira e o quibungo, O cágado e o teiú, A rolinha e a raposa são alguns dentre os quatorze contos recolhidos e registrados por Câmara Cascudo. O gato e a raposa iam por um caminho conversando. Contaram muita prosa (…) e afinal de contas falaram no cachorro que era inimigo de ambos. Aí disse a raposa – – Qual o quê! Eu lá tenho medo do cachorro, nada? Para me livrar dele eu tenho mil expedientes. – Pois eu só tenho um – disse o gato. Nisso apareceu ao longe o cachorro (…) O gato pulou num pé de árvore e ficou lá em cima (…) A raposa, coitada, meteu o pé no mundo…’

O PÁSSARO DE FOGO – CONTOS POPULARES DA RÚSSIA – Alexander Afanássiev

o passaro de fogo

Quem pegar a pena brilhante deve trazer o pássaro de fogo… e então a princesa lá do fim do mundo…enfim seu vestido, que está debaixo de uma pedra no fundo do mar! O que não falta aos heróis deste livro são missões impossíveis!… Finalmente, em tradução direta, a rica tradição oral da Rússia, com seu colorido único. É o fruto do trabalho de Afanássiev, que chegou a ser apelidado o “Grimm russo”. Seis contos maravilhosos em versão integral, numa linguagem acessível às crianças, com dezenas de belíssimas ilustrações do premiado desenhista Nicolai Troshinski. São histórias repletas de seres fantásticos, de princesas e dragões, de truques mágicos, mas sobretudo de muito humor e aventura.

QUE HISTÓRIA É ESSA? – Flavio de Souza

que historia e essa

Nessa homenagem aos personagens secundários dos contos de fadas, quem narra a história da Bela Adormecida é um dragão que come salsichas. A história de Chapeuzinho Vermelho é contada pelo caçador. O livro foi construído um pouco à maneira dos jogos eletrônicos: se o leitor entrar na história de Cinderela por uma porta “errada”, vai olhar a mesma história pelos olhos do lagarto que se transformou em criado de libré: tudo muda, mas a essência da história permanece inalterada.

SEXTA VERDE NA TRILHAS

Aqui na Trilhas temos uma campanha ambiental que se chama “Sexta Verde”, inspirada na mundialmente

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