Estudos mostram que os quilos a mais e até o microondas podem influenciar o aparecimento da doença.
A asma é uma doença crônica e genética, mas alguns especialistas querem descobrir se outros fatores durante a gestação podem influenciar no surgimento na doença nas crianças.
Um estudo conduzido pela Faculdade Imperial de Londres descobriu uma relação entre o peso da mãe antes da gravidez e os sintomas de problemas respiratórios dos pequenos. Os filhos das mulheres que estavam acima do peso apresentaram de 20% a 30% mais chances de sofrerem de respiração sibilante e asma, segundo o Daily Mail.
Estudos anteriores já demonstravam que os bebês de mães acima do peso eram expostos a altos níveis pró-inflamatórios durante a gestação, o que poderia ser um dos fatores dos riscos de ter asma.
Vida moderna
Os aparelhos eletrônicos também podem estar associados ao aumento no número de crianças com asma, segundo uma pesquisa divulgada pelo site Time Healthland. Um pesquisador da Divisão de Pesquisa Permanente Kaiser descobriu que o número de crianças com asma é três vezes maior entre os filhos de mulheres que foram expostas a campos eletromagnéticos de baixa freqüência, como aos emitidos por microondas e secadores de cabelo.
O estudo foi realizado durante treze anos com mulheres que mediram os níveis de exposição ao campo durante a gestação para tentar descobrir o motivo do aumento de crianças com asma.
Além de aumentar os riscos de a criança ter asma, a exposição aos campos eletromagnéticos pode trazer outros problemas de saúde, como câncer, deficiência no sistema imunológico e anormalidades reprodutivas.
A asma é caracterizada pela tosse, falta de ar, chiado e dor no peito. O tratamento é preventivo e, quando necessário, o médico pode receitar medicação para o controle das crises.
FONTE: Revista Pais & Filhos
