Cuidados com a moleira do bebê

Cuidados com a moleira do bebê

Conhecer suas peculiaridades ajuda a entender que essa região da cabeça do seu filho não é tão frágil quanto parece

Por Crescer – atualizada em 05/02/2013 16h04

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Os médicos chamam a moleira de fontanela. Essa delicada região da cabecinha dos bebês costuma ser motivo de aflição constante dos pais. Muitos nem a tocam, com medo de causar algum dano ao cérebro do recém-nascido. Não é bem assim. Para começar, o bebê tem duas moleiras. A menor fica na parte de trás e geralmente nem é notada pelos pais. A outra todo mundo logo vê: é maior e fica no alto da cabeça. Seu tamanho varia de criança para criança, mas, em média, costuma ter área equivalente a duas ou três vezes àquela parte mais gordinha do polegar de um adulto.

Grande serventia

As moleiras têm funções muito importantes. A primeira é permitir que a caixa craniana do bebê se contraia na hora do parto, para facilitar a passagem de sua cabeça pelo canal vaginal. É que o crânio de uma criança não é uma peça única, mas um conjunto de ossos unidos entre si por tecidos resistentes e elásticos como as moleiras.
A segunda função das fontanelas é proteger o cérebro enquanto ele cresce e até que os ossos cranianos “colem”, ou seja, fiquem soldados uns nos outros. Isso só acontece entre os 11 e os 15 meses de idade. Nesse período, para você ter uma ideia, o perímetro da cabeça de seu filho aumenta cerca de 10 centímetros — o mesmo tanto que crescerá durante os 20 anos de vida seguintes.

Proteção natural

Enquanto a cabecinha do seu bebê cresce, você não precisa tomar medidas extremas, além dos cuidados normais. O cérebro da criança fica muito bem protegido, porque o tecido que compõe a moleira é tão resistente quanto uma lona. A atenção maior dos pais deve ser dirigida às consultas pediátricas no primeiro ano de vida, pois faz parte dessa rotina a medição do diâmetro da cabeça e a verificação das moleiras, que são indicações importantes de que o bebê está se desenvolvendo bem.

Sinais de alerta

  • Moleira abaulada, ou seja, um pouco levantada, mais febre podem sinalizar um quadro de meningite, e será preciso consultar um médico rapidamente.
  • Moleira um pouco afundada e diarreia podem indicar desidratação.
  • O fechamento precoce da moleira (antes dos 6 meses) pode caracterizar algum problema congênito. Em alguns casos, será necessária intervenção cirúrgica, para permitir o adequado crescimento do cérebro.
  • A demora no fechamento pode indicar problemas como a hidrocefalia, que é o acúmulo exagerado de água no cérebro.
  • A pulsação da moleira, resultado da pressão arterial no cérebro, é normal, especialmente quando a criança chora. Só deve preocupar se for muito forte e o bebê apresentar outros sintomas, como febre.

Fonte: Jaime Murahovschi, pediatra

Fonte: Revista Crescer

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