Chocolate e brinquedo, dupla de risco

Chocolate e brinquedo, dupla de risco

A união entre chocolate e brinquedos nunca fica tão em evidência como na Páscoa. A dupla, perigosa para a saúde da criança, tem sido alvo de discussões e processos que estão ativos na Justiça, sem que evoluam com a rapidez necessária. Enquanto isso, o consumo de guloseimas aumenta de forma significativa nessa época do ano.

Além de ingerir o doce em grande quantidade, a criança é coagida a comprar o ovo porque só assim pode ter o brinquedo que o acompanha. Pediatra da Unifesp e conselheiro do Projeto Criança e Consumo, José Augusto Taddei conta que isso vira até motivo de disputa entre os pequenos e que, enquanto conversam entre eles, contam vantagem em relação ao tamanho dos ovos que eles mesmos escolheram.

O consumo exagerado desse tipo de alimento por conta da associação com brinquedos pode contribuir para a formação de hábitos alimentares nada saudáveis. A longo prazo, com o corpo absorvendo cada vez mais substâncias desnecessárias, os riscos de diabetes e alterações nos níveis de gordura e açúcar no sangue aumentam consideravelmente.

Então, não é mais fácil limitar enquanto ainda se tem controle do que esperar a criança ter problemas sérios? Taddei explica que “não precisa proibir, basta moderar e explicar o motivo de determinada imposição”.

“Para os humanos, o alimento tem também a função de unir a família. Aproveite essa data para convidar os pequenos para brincar e, assim, se entrosar com eles. Conte histórias sobre a data e proponha atividades como uma caça aos ovos ou para que cada um crie o seu. Valorize a figura do coelho e do ovo, passe conhecimento para seus filhos”, finaliza Taddei.

Denúncia

O abuso das vendas casadas – no caso da Páscoa, os ovos de chocolate acompanhados de brinquedos – é o motivo de algumas representações feitas pelo Projeto Criança e Consumo. Na Páscoa de 2008, por exemplo, o Ministério Público do Espírito Santo recebeu uma denúncia contra a Chocolates Garoto S/A por considerar abusiva tal prática comercial. O caso foi discutido em audiência pública e continua esperando por uma decisão.

Leia a entrevista com José Augusto Taddei:

http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=8011&origem=23

Acompanhe o caso da Garoto:

http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=5981&origem=23

Veja os posts no blog do Instituto Alana

http://www.consumismoeinfancia.com/2011/03/24/restaurantes-nos-eua-querem-proibir-legislacoes-anti-fast-food/

http://www.consumismoeinfancia.com/2010/12/20/lanches-mais-felizes/

Fonte:  www.alana.org.br

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