Será o fim da publicidade infantil?

Será o fim da publicidade infantil?

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Na última sexta, foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução 163 do Conanda, que considera abusiva toda publicidade direcionada às crianças. Isso significa que teremos algumas mudanças no futuro. Segue a lista do que é considerado abusivo:

– linguagem infantil, efeitos especiais e excessos de cores;

– trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança;

– representação de criança;

– pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil;

– personagens ou apresentadores infantis;

– desenho animado ou de animação;

– bonecos ou similares;

– promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil;

– promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil.

Com a resolução, a partir de hoje fica proibido o direcionamento à criança de anúncios impressos, comerciais televisivos, spots de rádio, banners e sites, embalagens, promoções, merchandising, ações em shows e apresentações e nos pontos de venda. Qualquer publicidade e comunicação mercadológica no interior de creches e escolas de educação infantil e fundamental, inclusive nos uniformes escolares e materiais didáticos também será considerada abusiva.

Mudança da publicidade infantil

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É inadmissível embalagens que usam personagens infantis para atrair a criança e cobrar mais dos pais – as versões com personagens geralmente são mais caras do que as originais. E já vimos absurdos como suco sendo vendido em forma de champanhe com as princesas no rótulo! – conheça o caso Cereser.

Agora é a vez do pais pegarem carona nesse incentivo e (re)aprenderem a dizer não para os filhos. Tarefa ingrata, chata, irritante, mas necessária.

Fonte: Comer para Crescer

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