Caso suspeito de sarampo em São Paulo

Caso suspeito de sarampo em São Paulo

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou nesta sexta-feira 3 de junho de 2011, que há um caso suspeito de sarampo em fase final de investigação epidemiológica.

Amostras analisadas no Instituto Adolfo Lutz deram positivo para o vírus, mas ainda aguardam confirmação da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, responsável pela contraprova.

O caso refere-se a uma criança de 7 anos moradora da região de Campinas, não vacinada e sem histórico de viagem recente a outros estados ou ao exterior.

Por este motivo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá incluir a imunização de crianças contra o sarampo na campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) que começa neste mês em todo o Estado.

Há  onze anos não se registrava casos autócnes (não associado a casos importados)  no Brasil.  O último ocorreu em 2000 em Mato Grosso do Sul.

A vacinação nos postos de saúde começa no dia 18 de junho, um sábado, e segue até 1º de julho. Devem ser vacinadas todas as crianças com até 6 anos de idade. As crianças que estiverem com a caderneta de vacinação desatualizada também deverão receber as vacinas que faltarem. A meta da Secretaria de Saúde de São Paulo é imunizar 3,17 milhões de crianças, das quais 2,67 milhões contra sarampo e paralisia infantil, e outras 500 mil apenas contra o sarampo.

Sarampo

Sarampo é uma doença infecciosa viral altamente transmissível. Em geral ocorre na infância, mas também pode afetar adultos que não tiveram a doença ou que não foram vacinados adequadamente (não vacinados, ou não completaram o esquema vacinal).

A marca registrada do sarampo são os exantemas (manchas avermelhadas na pele), e o seu período de transmissão é de 8 dias: sendo 4 dias antes do aparecimento dos exantemas e 4 dias depois.

Sintomas:

Os exantemas podem ser seguidos de coriza, conjuntivite, tosse e febre alta (>38C).  A recomendação é para que a pessoa procure imediatamente um posto de saúde ou seu médico e evite contato desnecessário com outras pessoas para que se evite o contágio.

As complicações mais frequentes são pneumonia, diarreia e otite provocadas pelo próprio vírus do sarampo, mas que podem ocorrer secundariamente por bactérias em 30% dos casos. O acometimento do Sistema Nervoso Central (encefalite) ocorre em 1 para cada 1.000 casos.

Vacina do Sarampo

A vacina do sarampo chama-se tríplice viral ou MMR (sigla em inglês para Mumps = Caxumba, Measles = Sarampo e Rubella = Rubéola). Por ser produzida com vírus atenuados, a vacina contra o sarampo é  contra- indicada para gestantes!

Proteja seus filhos, vacine as crianças para sarampo e para pólio em São Paulo a partir do dia 18 de junho de 2011.

Tratamento:

Não há  nenhum tratamento especifico para o vírus do sarampo. O tratamento é de suporte e inclui antitérmicos, hidratação  e o tratamento das complicações como a pneumonia. A OMS aconselha prescrever vitamina A para crianças , afim de reduzir a morbi- mortalidade.

* Não se deve administrar medicamentos que contenham acido acetil salicílico ( AAS, Aspirina®, Doril®) por duas razões : 1) pelo risco do desenvolvimento de síndrome de Reye em crianças e 2) Devido ao risco de sangramento, pois o sarampo pode provocar plaquetopenia ( diminuição no numero de plaquetas).

Fontes:

Pulmão Sarrs

PULMAOSANEWS – Pulmao SA: Sua Atmosfera, Sua Vida! ®

CDC- Center for Diseases Control;

Cives- UFRJ

Secretaria de Saúde de São Paulo

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